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Primeiro capítulo, O Pôr do Sol Mais Belo |
O dia é cinco de março do ano dois mil, Os pássaros alegres anunciam o início de mais um belo amanhecer de verão. Os raios de um sorridente Sol passam por entre os prédios da cidade, para despertar aqueles que ainda dormem. Os cidadãos da - "Uuuaaaahh"... "Uuuaaaahh"?? Aah! Despertando mais cedo que o de costume, uma surpresa. Admirado com o feiche que reflete no espelho a luz solar até seu travesseiro, logo.volta a fecha os olhos mais um pouquinho. Aos seus seis anos de idade, esse é um menino que não faz ideia do que o espera neste dia tão novo, no qual... ele dormiu mais uma vez. O nome desse desocupado garoto é... - "Já acordou, Lila?" Hein? Lil... Ah! Sim. Não longe dali, em outra rua, em outro endereço, uma jovem mãe se espanta com sua pequena filha. A primeira a acordar, no dia de hoje, nessa família, viu o relógio andar, em lentos tics... e tacs, até pegar no sono, eis que enfim, o tão aguardado domingo chegou. - "Anda logo, mamãe! Se arruma!" 1 Os país dessa garotinha de três anos fizeram uma promessa à ela. No domingo anterior à segunda-feira de início do jardim de infância, iriam todos aproveitar a natureza num festival local. - "Tá pronto!" Retornamos a residência que visitamos antes, onde temos o agora bem desperto, Mael. Hoje, após semanas de aprendizado, finalmente ele assa com sucesso seus primeiros biscoitos. Todos os anos, sua mãe prepara biscoitos de baci, para vender no festival local do primeiro domingo de Março. Os moradores da região, durante incontáveis gerações, se encontram no maior parque da cidade, para celebrar aquele que é o pôr do Sol mais belo e longo do ano. Entre inúmeras histórias sobre esse dia há lendas. Entre essas lendas, existem algumas sobre a festividade do esperado pôr de nossa estrela solar. Perdida com o passar dos tempos, adormerce uma lenda que é lembrada por apenas um pequeno grupo de pessoas. Porém, nem os de boa memória lembraram de ver a previsão do tempo para esse cinco de março. 2 - TAN! BOOM! - DUM! BAN!... Então... Tem início, de forma não pontual, a anual festa para o melhor pôr do Sol da alegre cidade de nome - "Venha! Vamos dançar!" Sobre leve brisa, espontânea e quase afinada cantoria, o contente povo dança seguindo o ritmo dos instrumentos musicais. Sobre a leve brisa, tão discreta, vinda da direção Sul. O que era um vento sutil, uma benção em meio uma tarde ensolarada, agora move pequenos objetos. Levanta toalhas de piquenique. Leva para o alto alguns balões A tarde já vai chegando ao seu momento ansiosamente aguardado por todos os presentes. A dança e a música agora dão lugar à cansadas famílias, casais, solteiros, jovens, idosos, todos sentados ou deitados, espalhando-se por entre o campo. Com uma pequena floresta ao Sul, a atenção de todos está na direção Oeste, à espera do show da grande estrela do dia. 3 Aqui... Por aqui... Bem ali, com sua família, está um pequeno de seis anos. Alguém que brincou por todo canto, correu, pulou, fez amigos, ralou o cotovelo, comeu doce, e correu e pulo mais. Nem parecia a mesma criança de manhã, se bem que, agora, não vê a hora de voltar pra cama. Este é o M... - "Mael! Aqui!" A atenção de Mael subitamente se volta em direção as árvores, como se tivesse escutado algo. - "Por aqui..." Sem nem pensar o garoto se levanta e caminha em direção da voz. Uma calma voz estranhamente familiar para ele e que, não parece perigosa. Sem perceber, sendo atraído para alguma direção, Mael vai entrando mais e mais por entre as árvores. Sem saber porque, nem pra onde, mais passos ele vai dando. - "Lila!" - "Lila!" Antes de notarem a ausência de sei filho, os país de Mael são surpreendidos por um casal, em angústia, em busca de sua filha que se perdeu. 4 TROO-OOOOOOOOOM!!!! Transformando a angústia em desespero, um forte trovão, acompanhado de muito vendaval, anunciam a chegada de uma grande tempestade. De imediato, antes que as famílias pudessem se unir para procurar as duas crianças, o resto da luz do dia escurece. 5 - Fim do capítulo |