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Segundo capítulo, A Tempestade Mais Perigosa |
- "Onde?" - "Cadê?" Essa pequena desorientada, com um pacote de biscoitos à mão, é Lila. Ela se perdeu de seus país, ao entrar por entre as árvores. Algo a guiou por este caminho, O que poderia ter sido? Ainda não sabemos. - "Acho que me perdi..." E, esse pequeno distraído é Mael. Sem nenhum cuidado, seguiu uma voz que estava o chamando. - "Ei! Cadê você?" Quando mais foi andando, mais a voz foi ficando distante, até desaparecer. - "Pra onde eu vou?" Sem ouvir mais a voz, o garoto, agora desperto do trance, não sabe pra onde ir, o que fazer. TROO-OOOOOOOOOM!!! 6 - "Ah não! E agora?!" Uma forte e perigosa tempestade se aproxima. O garoto não encontra abrigo em nenhuma parte para onde seus olhos vêem. Antes que ele pudesse pensar em algo, repente... - " Aiii! AaIIIIIIIIIIII" Um grito de medo se ouve, há alguns metros de onde esta Mael. Sem conseguir enxergar onde está quem precisa de ajuda, o garoto segue o som para procurar. - "Cadê você?!" E grita algumas vezes para quem está em apuros... - "OIEEE!!" Mas continua sem uma resposta... E, então, as primeiras gotas de chuva começam a cair. O menino inicia uma corrida em direção de onde veio o grito, mas a cada segundo passado, mais forte e pesada a chuva vai ficando. - "Cadê você?!" 7 E corre mais, e grita novamente, mais alto... - "CADÊ VOCÊÊÊÊÊ?!!" Caindo cada vez mais pesada, a chuva, somada ao cansaço da corrida, impede o garoto de enxergar para onde está indo. Onde está pisando. Até q... - "Aieeee!" Sem cautela, sem olhar pra onde pisa, seu pé esquerdo bate numa raiz. Fazendo o menino cair próximo a árvore. Por ali, o garoto fica, embaixo da árvore, um tempo mais. Enquanto recupera força, seu pé começa a doer. Sem conseguir pensar numa solução, passa a acharque seria melhor ter ficado o domingo na cama. - "Oi!" Ao virar-se em direção de onde veio um "oi", Mael avista em meio uma cortina de chuva alguém vindo até ele. É uma garota, o que ele pôde perceber apesar da dificuldade de enxergar na tempestade. - "Você tá bem?" 8 Ela pergunta para o menino sentado no pé da árvore. E, segurando o choro ele responde, tentando esconder lágrimas... - "Me-meu pé... Acho que quebrei..." A menina então olha bem nos olhos do menino e diz... - "Vou te ajudar, tá bom?" O menino que, nunca havia visto olhos tão lindos quanto os castanhos dela antes... Mesmo refletindo o brilho de cada relâmpago, Mael logo se sentiu mais tranquilo ao ve-los. - "Meu n-nome é Lir..." KRAAATROOOOOOOOM Tão próximo, um pavoroso raio congela, no mesmo instante, as duas crianças num abraço. Os dois sabem, que, precisam encontrar um lugar seguro, mesmo sem saber pra onde ir... - "Seu pé?...;" pergunta a menina - "D-dói menos; responde Mael - A-acho que posso levantar." 9 Com a tempestade levemente menos pesada, prontamente avistam uma... - "Uma luz!" - "Eu te ajudo andar... Vamos naquela luz ali... tá?" Então, com um apoiando o outro, os dois seguem o caminho que leva até uma luz. Rezando para que seja um local seguro onde suas famílias podem estar à procura deles. Os dois andaram por vagarosos segundos. Tudo que se via, era, mais árvores, chuva, trovões e mais árvores, a luz que seguiam quase sumia. O perigo os acompanhava durante todos seus passos, até que os atinge. Há poucos metros dali, um grande e luminoso raio cai sobre uma árvore, deixando as duas crianças inconscientes. 10 |