\"Writing.Com
*Magnify*
Printed from https://www.writing.com/main/view_item/item_id/2350164-when-the-moon-reaches-for-the-stars
Item Icon
\"Reading Printer Friendly Page Tell A Friend
No ratings.
by baty Author IconMail Icon
Rated: E · Letter/Memo · None · #2350164

read the first paragraph .

This is not a poem nor a conventional text for this site; it's more of a venting session, unfortunately not in language you'll understand, but if you're curious, I'll be happy to share it all with you.




boa noite, faz tempo que não escrevo e provavelmente enferrujei um bocado.
mas eu gostaria de falar, sobre o que aconteceu esse ano.
faz tempo desde meu ultimo desabafo nesse site, mas eu acho que vi e vivi coisas os suficiente pra escrever mais uma.
meu ano foi decente eu diria, eu consegui um emprego, como gestor de tráfego, sabe aqueles caras que fazem aqueles anúncios chatos no google e no facebook ads? pois é, eu sou um deles.
eu acho meu salário muito bom, pra minha idade e o meu tipo de trabalho eu recebo muito bem, tanto que, recentemente comprei um notebook pra mim, não tinha necessidade disso, mais era um sonho, um que agora eu poderia cumprir, bastava eu querer, e eu quis, a felicidade de alguém da minha idade de trabalhar é imensa, mesmo que o trabalho seja cansativo, e eu perca quase meu dia todo com escola, trabalho e academia, eu me sinto bem, muito bem. a maioria das coisas que eu desejo não dependem mais de pedir pros meus parentes, se eu quiser, eu tenho de me esforçar por aquilo, um jogo que custa uma fortuna? eu posso ter, basta eu querer e me esforçar por aquilo, trabalhar também me fez entender o quanto as coisas valem, é um ótimo ensino. eu mesmo, adorava gastar em joguinhos, doces e biscoitos á vontade, sair pra festejar em toda oportunidade, mas não havia esforço nesse dinheiro, eu o pedia, e como diz o ditado, o que vem fácil vai fácil. agora que eu tenho um pouco mais de maturidade, eu evito gastar dinheiro com coisas fúteis, ou prazer temporário, as vezes acabo gastando, mas não faz mal. praticamente hoje, eu comprei uma moto, parcelada pra caramba, mais comprei, não é mil maravilhas, ou uma moto zero km nem nada nem perto disso, é uma yamaha ybr 2008, levemente toda fudida, mas, é um sonho né? eu me esforcei por isso, por mais precária que possa ser essa moto, eu não tenho palavras pra descrever o quão importante ela é pra mim, é o resultado do meu esforço, e isso me agrada imensamente. mesmo que alguns amigos meus tenham motos melhores, como uma BROS 160, uma CROSSER 150, ou até a bomba da CG TITAN 160, eu não me sinto triste ou excluido por isso, não que eles tentem fazer de propósito, mas é normal se sentir inferior quando a sua moto é a pior, na verdade, mesmo com uma ybr de 125 cilindradas, com pneu liso, eles me chamaram pra correr na estrada de terra, acho que eu consegui bons amigos, dos que eu vou levar pra vida toda, uma amizade que eu acredito que vá durar bem mais que qualquer uma dessas motos.
saindo do assunto de motos e amizades, e o amor? pra quem leu as outras histórias, eu acho que, especialmente "a anxious love" sabe que minha situação amorosa estava meio perturbada, agora nem tanto, eu estou namorando, no total esse ano foram 4 quases e finalmente, eu consegui alguém bom, não sei se contei isso anteriormente, mais eu havia voltado a conversar com a maria, alguns diriam que foi um erro, uma burrice, mas, eu acho que foi necessário, um tapa na cara e um chute nos ovos, pra aprender que sofrer não é pra mim, eu finalmente me livrei de um peso, um que agora eu abomino, minha ex-sogra, é incrivel, falo com ela até hoje, ela é muito amiga da minha mãe, meu ex-cunhado e ex-sogro, são pessoas incriveis mas, eu não falo mais com a maria, apenas por educação, mesmo que, eu sempre faça questão de evitar, não por medo de me atrair novamente, mas por "crueldade" por assim dizer, ela tem extremo medo de abandono, mesmo que seja ela quem faz isso. e ela mesma havia me dito, que no dia do meu aniversário do ano passado, quando eu cumprimentei todos e não fiz questão de olhar nos olhos dela, ela chorou a noite toda, eu me senti mal no inicio, mas alguém que não só me fez sofrer, como também teve a pachorra de fazer pouco caso disto, merece realmente quaisquer perdão? eu posso abominar pessoas mal-educadas, abomino também pessoas que fazer mal por diversão, mas eu não posso deixar de fazer isso, eu tenho nojo da cara dela, eu posso odiar pessoas de caráter maldoso, mas odeio ainda mais pessoas como ela, eu me sinto um hipócrita escrevendo isso, posso até ser, e até mesmo creio que eu seja hipócrita, mais como eu disse, é realmente mal ferir alguém que te proporcionou esse mesmo mal? pra ser sincero, nem sei se ela realmente ainda se sente mal por essas coisas, não irei mudar de postura, mesmo que ela não ligue, ou mesmo que ela chegue a passar mal de tanto chorar, tanto o tratamento, quanto a decisão de faze-lo, serão definitivos.
agora, sobre outras coisas que aconteceram, essa semana eu vivi casos interessantes, algumas coisas específicas que me fizeram refletir, a primeira, eu tomei um enquadro em um cemitério com alguns amigos, eu tenho medo da polícia, até por que, eu não sou a prova de balas, e nem tenho toda essa moral pra enfrentar um policial, mas pelo visto alguns nem são isso tudo. pouco após isso, eu estava no centro com esses amigos, na praça central da cidade, cidade essa, que é pequena. e vimos algo interessante. dois caras usando maconha ou cannabis, aqui no brasil é ilegal. eles estavam alterados, ambos sem camisa. magros como um galho, de shorts da nike, mostrando um pouco da cueca, de fato, uma visão perturbadora, e estavam se drogando na praça, sem se importar com nada, prontos pra arrumar confusão. só vimos a cannabis na mão deles, mas só deus sabe o tanto de drogas que tinham nas mentes daqueles sujeitos. vimos de relance a mesma viatura que parou a gente no cemitério, ela parou na praça e os policiais foram em direção aos "criminosos" eu e meus amigos, ingênuos pensamos "fudeu, os policiais vão prender os caras, ficamos embasbacados, quando vimos esses mesmos policiais, oficiais da lei, que pararam crianças, sobre a explicação de que "poderiamos estar cometendo atos ilegais lá dentro" ambos esses policiais, pararam pra conversar com os dois homens. sim, os mesmos que estavam cometendo o tal crime. os policiais não tiraram a droga, deram uma dura nem nada, eles conversaram e foram embora, isso me fez repensar, o medo que eu tenho da polícia daqui realmente é válido? se sim, por que eles ignoraram aquele crime? se não é válido, eu realmente estou seguro sob a guarda deles? a segunda coisa que me fez refletir, foi o por do sol, eu fui á um lugar que havia prometido ir com alguém, há bastante tempo atrás. não fui lá porque prometi, ou porque queria lembrar dessa pessoa. mas eu fui porque lembrei dela, e imaginei que seria um lugar bom de se visitar, tendo em vista, que nunca fomos juntos até lá. é u morro tão íngime quanto o "vale" da minha cidade. eu tive que deixar a bicicleta no sopé do morro, a subida foi cansativa, mas quando eu cheguei lá, eu me arrependi. por nunca ter ido lá com a pessoa, conforme eu chegava ainda mais em cima, o pôr do sol iluminava meu rosto, como em um filme, eu perdi o ar com tal visão, ou talvez pelo cansaço, quem sabe? mas eu cheguei no "topo" do morro, eu vi o sol se pondo, místico como um anjo dourado e carmim, contra o sol, minha pequena cidade, vista de cima, naquele momento, eu sentei e aguardei, sem celular, sem distrações, eu vi cada segundo até o sol ir embora do horizonte, esse fenômeno, essa vista, esse sentimento, foi como um tiro na minha cachola, eu nunca vi algo tão lindo quanto, e essa visão, estava ao meu alcance o tempo todo, eu me senti cego, eu me senti ignorante. na vida há mais coisas como esse morro? que escondem um pôr do sol tão lindo? e que eu nunca vi, ou nunca vou ver por ignorância? eu não sei dizer, isso também me faz pensar, quantas vidas eu não vivi? por uma escolha, um gesto, uma palavra, minha vida poderia ter seguido diferente? se eu tivesse entendido de uma vez, que a maria não era a certa pra mim, talvez eu sofresse muito menos. sem ela, o namoro que eu tive depois dela poderia ter durado mais, na verdade, ele poderia nem ter acontecido, e assim, eu teria vivido outra vida. mas eu arrisco dizer que eu não me arrependo de nada na minha vida, os acertos e os erros, tudo foi combustível pra me tornar o que sou hoje, e eu gosto do que me tornei. eu sou o resultado do meu esforço, meu esforço pra corrigir meus erros, meu esforço pra ser o melhor de mim pra todos que eu gosto, e por isso eu não me arrependo de absolutamente nada. eu posso não estar vivendo minha melhor vida, ou posso? bem, eu não sei, mas independente disso eu gosto do que me tornei, com minhas falhas e perfeições.

pra você amigo-a que se interessou pela minha história, eu te agradeço muito. por estar aqui, por ler isto e por gastar seu tempo traduzindo e lendo tudo isso. saiba que, só de saber que alguém quis ler algo que eu escrevi, eu me sinto gratificado.

tenha uma boa noite, e mais uma vez, obrigado pela atenção S2
© Copyright 2025 baty (baty at Writing.Com). All rights reserved.
Writing.Com, its affiliates and syndicates have been granted non-exclusive rights to display this work.
Printed from https://www.writing.com/main/view_item/item_id/2350164-when-the-moon-reaches-for-the-stars